O Governo Lula, por meio do Ministério da Saúde, acaba de anunciar mais uma medida concreta e transformadora para o cuidado com a saúde ginecológica das brasileiras. A partir de agora, o Sistema Único de Saúde (SUS) passará a disponibilizar o dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel (DIU-LNG) e o desogestrel, dois métodos hormonais reconhecidos pela medicina como eficazes no tratamento da endometriose, doença que atinge pelo menos 8 milhões de mulheres no Brasil.
A decisão foi oficializada por meio de duas portarias publicadas nos dias 29 e 30 de maio de 2025, que autorizam a indicação e distribuição dos medicamentos. A partir dessas datas, o SUS tem até 180 dias para viabilizar, de forma gratuita, o acesso às novas tecnologias.
Essa é mais uma demonstração do compromisso do governo Lula com a saúde pública, especialmente no cuidado com as mulheres, que por muitos anos tiveram suas dores ignoradas e o acesso ao diagnóstico e tratamento da endometriose dificultado.
O que é a endometriose?
A endometriose é uma condição inflamatória em que o tecido semelhante ao endométrio (camada interna do útero) cresce fora do útero, causando fortes dores, sangramentos, infertilidade e comprometimento da qualidade de vida. Muitas mulheres passam anos sofrendo com os sintomas até receberem o diagnóstico correto.
Novas opções oferecidas pelo SUS
Com a incorporação do DIU-LNG e do desogestrel, o SUS amplia significativamente a capacidade de atendimento às mulheres que sofrem com a endometriose. Ambas as tecnologias são terapias hormonais que ajudam a controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença.
Esses novos tratamentos se somam aos que já estão disponíveis na rede pública:
✅ Tratamento clínico
- Terapia hormonal: com progestágenos, contraceptivos orais combinados (COCs) e análogos do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH);
- Controle da dor: com analgésicos e anti-inflamatórios.
✅ Tratamento cirúrgico
- Videolaparoscopia: técnica minimamente invasiva para remoção dos focos da doença e diagnóstico preciso;
- Laparotomia: cirurgia aberta para casos mais avançados;
- Histerectomia: remoção do útero, indicada apenas em situações específicas.
Saúde das mulheres como prioridade
Ao garantir acesso a métodos modernos e eficazes de tratamento, o governo Lula reafirma seu compromisso com uma política de saúde pública inclusiva, acessível e centrada nas necessidades reais da população feminina.
A endometriose, por muito tempo invisibilizada, passa agora a receber a atenção que merece. Esse é mais um passo rumo a uma saúde pública que respeita, acolhe e cuida das mulheres brasileiras.
É o SUS funcionando, é o governo Lula trabalhando por todas nós.
Fonte: Governo Federal – Leia mais