Companheiros e companheiras,
Os Estados Unidos seguem usando tarifas como arma de chantagem contra o Brasil, mirando especialmente nossa riqueza mineral. Sob o disfarce de “proteção econômica”, tentam manter nosso país como mero exportador de matéria-prima barata, enquanto impedem nosso avanço tecnológico e industrial. Essa pressão ainda se mistura com a tentativa de influenciar o processo judicial envolvendo Jair Bolsonaro, transformando a nossa soberania em moeda de troca.
Isso não é comércio, é controle. Isso não é diplomacia, é interferência em um país independente!
Nos últimos anos, os EUA têm intensificado a aplicação de tarifas comerciais com justificativas frágeis e interesses ocultos. A retórica da “segurança econômica” esconde a realidade: os EUA protegem setores internos enquanto mantêm países como o Brasil subordinados a uma lógica colonial — fornecendo matérias-primas, enquanto importam tecnologia e capital industrializado.
BOX DE APOIO – Tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros (2024)
Setor / Produto Tarifa Aplicada pelos EUA Exportação do Brasil para EUA (2024) Observação
Aço e Produtos Siderúrgicos 25% US$ 4,5 bilhões Reduz competitividade brasileira
Alumínio 10% – 15% US$ 1,2 bilhões Forte demanda nos EUA
Nióbio (ferro-nióbio) Isento de tarifa direta, mas sujeito a cotas US$ 2,3 bilhões Essencial para indústria aeroespacial
Lítio 5% – 10% US$ 600 milhões Fundamental para baterias e energia limpa
Manganês 8% – 12% US$ 400 milhões Insumo para aço de alta resistência
Grafite Natural 5% – 8% US$ 250 milhões Vital para eletrônicos e baterias
Fonte: OMC (2024), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)
Essa postura contradiz qualquer discurso sobre “livre mercado”. Quando lhes convém, os EUA aplicam tarifas, limitam cotas e impõem barreiras não tarifárias. Quando precisam, compram nossos recursos estratégicos a preços baixos e tentam influenciar nossos processos internos, seja pela economia ou pela política.
Mas o Brasil não se curva!
Somos donos do nosso solo, das nossas riquezas e das nossas decisões! Nenhuma pressão externa — repito, nenhuma — pode ditar o rumo de um povo livre e soberano. Proteger nossa independência é garantir que nossas leis, nossa justiça e nossas escolhas pertençam apenas a nós, brasileiros.
A resposta precisa ir além da denúncia: precisamos investir em tecnologia, agregar valor à nossa produção mineral, fortalecer a indústria nacional e diversificar nossos mercados. Nossa soberania não pode estar à venda — nem por tarifas, nem por pressões diplomáticas, nem por acordos que nos colocam de joelhos.
Seguiremos firmes, de pé, com o coração pulsando pela pátria e a coragem de quem não se dobra diante de ninguém!
Unidos, construiremos um Brasil mais justo, mais forte e mais independente, feito com as mãos e a esperança do nosso povo.
Obrigado a cada brasileira e brasileiro que acredita, resiste e nunca deixa de lutar por um futuro verdadeiramente nosso!
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